Como
principais atividades agropecuárias no município encontram-se os cultivos anuais de feijão de
corda, milho, batata doce e macaxeira; a criação bovina, caprina e ovina, e outras
atividades complementares como pequeno comércio (artesanatos), e prestação de
serviços (BAUTISTA; SILVA, 2015). Neste sentido, a Feira converteu-se num
espaço onde os agricultores e agricultoras apresentam seus produtos e tem
acesso a uma maior variedade de sementes. Desta forma a Feira também promoveu a
importância do uso de sementes e mudas de plantas medicinais que eram muito
utilizadas em décadas passadas, mas, que recentemente estavam sendo esquecidas.
Do mesmo
modo, o processo de organização das feiras foi importante pois proporcionou a
formação das comunidades como atores principais na construção e disseminação de
seus conhecimentos tradicionais e experiencias, despertando nas comunidades e
gestores locais a necessidade da utilização de estratégias para a
sustentabilidade local acordes a realidade do semiárido.
Pelo anterior, a experiência relatada é também relevante
na medida que promove a construção do conhecimento agroecológico como um novo
modo de pensar a relação sociedade-natureza.
REFERÊNCIAS
BAUTISTA, D. C. G. SILVA, V. R. Pluriactividad una opción para la
sustentabilidad en el Semiárido brasileño: caso minifundios del municipio
de Brejinho/PE. Movimentos
Sociais e Dinâmicas Socioespaciais, Recife, v. 04,
n. 2. dezembro 2015. Disponivél em:
<https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistamseu/article/view/229886>.
Acesso em abril de 2018.
IBGE. Pernambuco. Brejinho. Disponível em: <http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.phplang=&codmun=260250>.
Acesso em: 24 abril. 2017.
MALVEZZI, R. Semiárido: uma visão holística. Brasília: Confea, 2007.